segunda-feira, 11 de maio de 2009

O surgimento do Estado republicano

Olá pessoal! Esta postagem servirá de espaço para os comentários relativos ao texto:
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. O surgimento do Estado republicano. Revista Lua Nova, n.62, 2004. p.131-150.
Ao ler, postem suas dúvidas e comentários.
Procurem dialogar entre si, respondam aos comentários dos colegas.

Aos tímidos de plantão!!
Amigos! Deixem essa inibição de lado.
Vou dar a vocês duas sugestões:
1. preparem suas participações e leiam quando eu os chamar em sala de aula, é um bom recurso e ajuda a superar os bloqueios;
2. preparem suas participações e publiquem como comentário no espaço relativo a cada texto.
Em ambos os casos, levarei a produção em conta na avaliação e vocês não vão ficar com nota baixa.
Precisando, fiquem à vontade pra falar comigo ou mandar um e-mail.
Rodrigo.

16 comentários:

  1. O que achei de interessante foi no começo quando diz que para que um Estado seja forte e legítimo esse Estado deve ser liberal, democrático e social forte resumindo deve ser republicano, sendo um Estado liberal este garante os direitos civis, sendo um Estado democrático garante os direitos políticos a todos os cidadãos e sendo um Estado social forte garante os direitos sociais enfrentando o desemprego e a desigualdade na economia.
    Sendo um Estado liberal, democrático e social forte ou em outras palavras um Estado republicano ele defende o patrimônio público se protegendo da captura privada, é um Estado que é participativo onde a sociedade é ativamente participativa na definição de novas políticas e instituições e do cumprimento da responsabilidade social, resumindo é um Estado que conta com cidadãos engajados que participam do governo junto com os políticos e servidores públicos.

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  2. Marlon,
    Fico contente de ver que você está lendo o texto.
    Uma sugestão para você (e para os outros também): procure ir um pouco além da síntese. Acrescente duas ou três linhas para dar sua opinião sobre o que o autor está falando.
    Vai aumentar a qualidade de sua contribuição.

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  3. Está certo...é pq me falaram que era desse jeito que era para fazer como se fosse uma síntese dos trechos ou partes que achei de interessante...me desculpe tentarei melhorar na próxima vez..hehe

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  4. Na minha opinião umas das partes mais interessantes do texto encontra-se na página 139 onde é posto um comentário de John Locke que diz:``Os homens, quando se constituem em sociedade, renunciam á igualdade, á liberdade e ao poder executivo que tinham no Estado de natureza em favor da sociedade, para serem regulados pelo legislativo até onde o bem da sociedade exigir´´. Contudo a partir desse pensamento enfatiza-se que é necessário que sobre existirem os três poderes constitucionais, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, os dois primeiros, realmente, derivem de eleição popular.É a consagração do voto como meio indispensável para a legitimação dos agentes públicos que exercerão o controle e administração da coisa pública.Por isso conclui-se que regime republicano é regime representativo, ou seja, os cidadãos se fazem representar por agentes públicos que, em nome e com consentimento daqueles, gerenciam e administram a res publica.

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  5. O comentário acima foi feito por Bruno Dominici!

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  6. Uma parte que eu achei interessante foi quando,nas páginas 135 e 136, o autor fala que Bobbio, como a maioria dos liberais, se denomina "realista" em política, pois para ele " a república dos republicanos é uma forma de Estado ideal...um Estado ideal que não existe em nenhum lugar." No entanto, o autor tem um pensamento diferente sobre o assunto e deixa bem claro nessa passagem do texto " não acredito que seja necessário ser um idealista para reconhecer o surgimento do Estado republicana. Basta ter claro que o Estado republicano não é o Estado ideal; é apenas uma forma superior de democracia social e liberal. Não é o Estado formado por cidadãos virtuosos, mas o Estado em que os valores cívicos são importantes. Não é o Estado que elimina a corrupção e o rentismo, mas desenvolve armas eficazes para se proteger de tais ameaças."

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  7. Renato Gonçalves de Sá12 de maio de 2009 às 21:23

    O texto por inteiro é uma demonstração das razões que fazem o sistema republicano de governo ser a melhor das opções para uma sociedade que busque atender, ao mesmo tempo, suas necessidades sociais, liberais e democráticas. O Autor também afirma que o sistema republicano é aquele para o qual todas os Estados se encaminham.

    A principal característica do Estado Republicano forte, é sua capacidade de proteger o patrimônio público contra a captura privada, ao mesmo tempo em que garante os direitos civis, políticos e sociais de seus cidadãos.

    Mais adiante, o autor defende que os ideiais republicanos não são incompatíveis com os ideais liberais, embora fazer essa associação não seja uma tarefa simples. O importante é lembrar-se que existem diferenças entre o liberalismo econômico e o político. A dificuldade está somente em conciliar os ideais republicanos com uma visão puramente econômica do liberalismo. A liberdade, que os liberais encaram como a ausência da interferência estatal, é encarada de maneira positiva pelos republicanos: a liberdade só é possível com a participação política efetiva de cada cidadão nos assuntos públicos.

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  8. O texto, por se tratar do surgimento do estado republicano, retrata suas concepções que o caracteriza como tal. Com exemplo, nos primeiros parágrafos do texto, no qual se fala que para que um estado alcance seus objetivos liberais, democráticos e sociais, ele precisa ser republicano, sendo capaz de garantir os direitos republicanos, a proteção do controle privado e, consequentemente, a participação ativa de todos os cidadãos aos assuntos políticos. Em relação à forma dos Estados republicanos, que estão relatados nas primeiras páginas do texto, é interessante e evidente, como o estado republicano utiliza a gestão publica como modelo de envolvimento, e assim faz com que todos os cidadãos, organizados em sociedade civil participem efetivamente dos assuntos publicos, garantindo, conforme o texto, uma democracia participativa e republicana. No final do texto, o autor comenta à respeito dos custos dos direitos( por Holmes e Sunstein), que é um tema bastante curioso por se tratar de questões relacionados ao nosso cotidiano, como por exemplo, as despesas relativas ao bem estar social´. Portanto, relacionando ao tema republica com o custo do direito, vemos que, o Estado republicano "cobra" por meio dos impostos os cidadãos que deste fazem parte, garantindo assim sua força e legítimidade.

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  9. "A fim de aumentar a capacidade do Estado e construir o Estado republicando, as sociedades modernas terão de contar com políticos, servidores públicos e cidadãos que estejam prontos a participar do processo político, dotados de patriotismo ou virtudes cívicas." (Bresser, p. 134). Numa sociedade onde os indivíduos são dotados de patriotismo ou virtudes cívicas é possível a construção de uma Estado republicano forte e de uma democracia participativa. Isso porque os cidadãos, engajados socialmente, estarão dispostos a participar efetivamente da vida pública, visando ao bem comum.

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  10. Através do texto podemos observar que o surgimento do Estado Republicano deu-se a partir da necessidade da criação de um Estado que seja forte e que garanta a defesa de todo seu patrimônio publico.
    Na pagina 135-136, quando o autor fala sobre os princípios do republicanismo, ele enfatiza os deveres e participações dos cidadãos no governo, baseados nas virtudes cívicas para todos os cidadãos. Fazendo com que os cidadãos tenham cada vez mais seus direitos garantidos na sociedade.
    Eu achei de extrema importância a colocação de Bresser quando ele diz que: “não é preciso ser um idealista para reconhecer o surgimento do Estado republicano”. Sendo assim o Estado republicano é um modelo de uma política forte e eficaz, onde os cidadãos estão envolvidos com o Estado, que os valores cívicos sejam vistos como algo primordial.A proposta do Liberalismo não é acabar com a corrupção, mas fiscalizar com mais rigor e tomar medidas eficazes contra práticas como essa.

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  11. Salve!
    Marlon sintetiza, em poucas palavras, o sentido geral do texto, apontando os vários papéis que o Estado exerce, a forte relação entre república e o respeito/proteção ao patrimônio público e, principalmente, o papel que o engajamento cívico dos cidadãos exerce nesse processo.
    Bruno Dominici ressalta a ligação entre república e representação. No entanto, deve-se ressaltar que a proposta republicana vai além da representação baseada no voto.
    Maria Eugênia se revela uma leitora atenciosa, e divide conosco algumas citações preciosas. Algum comentário sobre a citação seria bem vindo.
    Renato apresenta uma síntese do texto. Uma pequena apreciação pessoal ao final tornaria essa participação mais rica.
    Renata destaca três aspectos do texto: concepção de Estado republicano, sua forma e a questão do custo de direitos. São questões essenciais no texto, no entanto, o texto precisaria ser um pouco mais trabalhado para melhorar em termos de coesão.
    Nathália Araújo destaca o cerne da idéia de república: cidadãos que estejam dispostos a participar. Alguma apreciação pessoal sobre o assunto enriqueceria a participação.
    Célio Dominices retoma a idéia de surgimento do Estado republicano, proteção do patrimônio público e virtudes cívicas. A sua contribuição aproveita bem aquilo que foi posto pelos colegas anteriormente.
    Fico por aqui!!
    Até a próxima.
    Rodrigo.

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  12. O texto de Luiz Carlos Bresser Pereira é um texto mais simples de ser lido, e algo que me chamou atenção no texto foi a parte do “Custo dos Direitos”. Todos os direitos custam dinheiro, começando pelos direitos civis básicos como liberdade, propriedade, gastos com polícia exército etc. São direitos custeados pelos impostos recolhidos pelo Estado. Os serviços oferecidos pelo Estado são gratuitos a principio, pois só existem por que são financiados por esses impostos. Dentro do Estado Republicano. O desempenho do governo e seus custos são essenciais para aplicar tais direitos e serviços. Os recursos fiscais são limitados, e podem ser eficientes e capazes de fornecer uma maior quantidade de serviços por um mesmo custo. Porém sempre há infinitas necessidades para limitados custos.

    Ellen Marinho

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  13. Nelson Ferreira Neto2 de junho de 2009 às 21:28

    O Estado Republicano é um Estado astisfatorio forte para se proteger da captura privada,defendendo o patrimônio público contra a busca de rendas.
    E um Estado participativo,onde os cidadaos,organizados em sociedade civil,participam da definiçao de novas politicas e instituiçoes e do exercicio da reponsabilidade social.Sendo assim embora motivados por interesse próprio,estão tambem comprometidos com o interesse píblico.
    Assim o Estado Republicano é um sistema de governo que cont com cidadaos engajados,participando do governo juntamente com os politicos e os servidores públicos.
    Um Estado que tem uma capacidade efetiva de reformar instituiçoes e fazer cumprir a lei.

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  14. Na pagina 134 achei interessante na parte de finalidade de aumentar a capacidade do estado republicano que terá também a participação dos cidadãos participando do processo politico dotados de virtudes civicas.a dimensão cívica da existência humana e o papel da participação ativa na definição de valores comuns na esfera pública tornaram-se ideais políticos e morais cada vez mais distantes da realidade dos novos tempos. Contudo, um forte apelo à recuperação desses ideais orienta uma outra perspectiva de se entender, na própria modernidade, o papel do homem diante da organização do poder político e da sua legitimidade na vida comunitária.
    Para essa outra perspectiva chamada de republicana, o status do indivíduo como cidadão é concebido como um bem substancial para a realização do homem na comunidade e requer, da sua parte, um papel ativo para a realização desse status, para cujo escopo torna-se necessária a sua participação na comunidade política. Por meio das virtudes cívicas, o cidadão toma parte, de forma efetiva, do auto-governo da res publica

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  15. Ellen, Nélson Ferreira e Diogo,
    Tomei nota de seus comentários.
    Abraço,
    Rodrigo.

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