Pessoal,
Nesta postagem vamos colocar questões e comentários sobre o caso do Processo de Reconciliação na África do Sul.
Cada comentário deve ter até 100 palavras.
É importante interagir com os comentários dos demais colegas.
Uma dica é responder ao questionamento de alguém e lançar outro!
Essa pequena atividade será o nosso RELATÓRIO PARCIAL.
Em outras palavras, não quero nada extenso nem receberei nada em papel, abaixo estão os critérios de avaliação.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO (os três itens têm o mesmo peso, vou somar as notas e dividir por três).
1) Data do primeiro comentário:
de 7 a 11 de abril - excelente (2,0)
de 12 a 16 de abril - muito bom (1,5)
de 17 a 23 de abril - bom (1,0)
de 24 a 29 de abril - regular (0,5)
após 30 de abril - não serão mais aceitos comentários.
2) Quantidade de comentários
2 ou mais - excelente (2,0)
1 - bom (1,0)
3) Qualidade dos comentários
Interagiu com outro comentário e lançou questionamento - excelente (2,0)
Interagiu com outro comentário - muito bom (1,5)
Lançou questionamento - bom (1,0)
Marcou presença - regular (0,5)
Criei este blog como instrumento da disciplina Ciência Política, que leciono no Curso de Direito da UNDB (São Luís/MA). No momento estou licenciado da instituição, por conta do doutorado. Vou acrescentar material novo na medida do possível. Queridos alunos e visitantes, ao comentar, não esqueçam de colocar nome, sobrenome e instituição de origem. Muito obrigado e sejam bem-vindos! Rodrigo.
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O clima pós apartheid da África do Sul era tenso. O fim da guerra ou a negociação de um acordo de paz marcam o fim do conflito, entretanto, não significa a criação da paz. Dessa forma, a África necessitava de forma urgente que fosse realização a reconstrução de seu tecido social, mas para isso há a exigência de uma vontade política por parte dos governos para que haja uma mudança de cultura política. Tal vontade ficou claramente expressada na atitude de Mandela que reconheceu, oficialmente, vítimas e perpetradores em ambos os lados do
ResponderExcluirconflito, fato este que denota a primazia duma idéia de justiça restauradora e não de
justiça punitiva. Diante disso, é correto afirmar, baseado nos conceitos de Maquiavel, que Mandela utilizou-se da fortuna, virtú e glória no processo de reconciliação?
Érika, entendo a atitude de Mandela em aplicar uma forma de justiça restauradora e não punitiva como uma excelente demonstrção de 'virtú', já que se ele estabelecesse um comportamente punitivo para com a sua 'oposição', ele estaria aumentando a rivalidade política e social entre as partes sul-africanas, com isso o fim do apartheid não teria sentido. Mandela se adequou a sua realidade. (E essa questão bem me lembrou a anistia aos presos políticos na ditadura brasileira, lembram?). Mas o que me preocupa depois de tantas pesquisas, é: por que nós ainda não percebemos a reconciliação sul-africana por completo, naquela sociedade? O que fazer para superar?
ResponderExcluirEryka de fato a África do Sul passou por um processo de reconciliação do reconhecimento do passado, que focou na idéia de que a revelação da verdade sobre o passado permite chegar ao fim da opressão, e de que o perdão e a vontade de lutar por um futuro unido levariam à construção de uma comunidade reconciliada, utilizando da comissão de verdade e reconciliação (CVR). Esse modelo de reconciliação é o mais aceito pela população, pois essa recuperação de memória tem, também, um valor terapêutico e de reconhecimento social e de justiça, acabando por ter um papel preventivo.
ResponderExcluirMandela percebeu na circunstancia em que se encontrava uma fora de acabar com a segregação racial, com o rúgbi, sendo assim ele foi virtuoso ao perceber fortuna em algo que parecia não ter poder algum, e assim conquistou a Gloria.
Porém, vendo que a violência policial aumentou, e o racismo continua forte, a CVR deveria estabelecer um quadro completo das violações graves de direitos humanos de Março de 1960 a Maio de 1994, restaurar a dignidade civil às vítimas e recomendar as medidas de reparação e prevenção de futuras violações, deixando para o estado o trabalho de indenização e reparação, então pergunto se a atual situação da África do Sul seria responsabilidade do Estado ou da CVR?
Tamara, acho que considerando tantos transtornos causados aquela sociedade devido aos variados tipos de violências, físicas, morais, dentre outras... Essas pessoas tiveram suas vidas diretamente influenciadas pelo apartheid, por isso é um tanto improvável cicatrizar por completo essas "feridas" sociais, mas é louvável a atitude de Mandela como líder político. Além do mais não o fato de ter sido posto um fim no conflito que irá acabar o clima de segregação entre negros e brancos.
ResponderExcluirEu acredito que o modelo de reconciliação adotado por Mandela foi para acelerar a propria reconciliação, a CVR estaria servindo de catalisadora para o processo lento de transformações das relações entre os negros e brancos. É impossivel passar por cima de algo como o apartheid rapidamente, é impossivél esperar que em menos de 50 nao sobrem mais resquicios, o que devemos esperar seria a diminuição do racismo e da violência, uma diminuição cada vez maior
ResponderExcluirErika escreveu 135 palavras. Adriano 215.
ResponderExcluirAtenham-se ao limite de 100 palavras por comentário. Deixem espaço pros outros.
O conteúdo está muito bom. Isso me deixa contente.
Para melhorar peço que vocês revisem com mais cuidado a ortografia (estamos ficando gordinhos engolindo letras).
Experimentem oferecer aos participantes do debate alguns conceitos, por exemplo, o que é a Comissão de Verdade e Reconciliação?
E não esqueçam de indicar suas fontes (as fontes não entram na contagem de palavras)!!
Eu escrevi 81 palavras!
E agora Professor, o que devo fazer? Não tem como excluir, tem?
ResponderExcluirEu tenho como excluir, mas vamos tentar corrigir de agora em diante, talvez funcione melhor.
ResponderExcluirAbraço,
Rodrigo.
Concordo com Tamara,pois a virtú de Mandela foi ter aplicado a justiça RESTAURADORA,fato que surpreendeu tanto brancos quanto negros.O próprio filme "Invictus" mostra quando Mandela é questionado por isso,mas ele responde que os brancos são seus compatriotas e parceiros da Democracia.Realmente ainda não percebemos tão reconciliação na África do Sul,e a reportagem que indiquei a vocês sobre a comunidade de Orânia é um exemplo claro disso.Como a Constituição sul-africana de 1993,que transformou o racismo em crime,aceita isso?É um absurdo!Juridicamente esse povoado não é uma cidade,mas sim uma empresa,tendo autonomia de decidir quem pode ou não viver lá.Por isso seus 700 habitantes são todos brancos,e não é qualquer tipo de branco:deve ser AFRICÂNER.A questão étnica é mais profunda.
ResponderExcluirLESSA, Felipe.O apartheid não morreu.Super Interessante,n.277,p.76-79,abr.2010.
A Comissão de Verdade e Reconciliação foi criada em 1994, a fim de proceder à investigação dos graves abusos aos Direitos Humanos (desaparecimento,tortura,morte,tratamentos degradantes) cometido por ambas as partes do conflito ocorrido entre 1960 e 1994.Para esse fim, a Comissão foi composta de três comitês: o Comitê de Violações de Direitos Humanos, o Comitê de Anistia e o Comitê de Reparações e Reabilitação.
ResponderExcluirAdriano,a respeito do que você disse sobre a glória que Mandela obteve ao unir negros e brancos através da linguagem do esporte(rugby), podemos “prever” uma “reprise” disso com a Copa do Mundo FIFA de 2010.A diferença é que,se antes o esporte "rugby" (tradicional dos BRANCOS) foi uma forma de unificação,agora o esporte tradicional dos NEGROS (futebol) será o novo meio unificador.Na reportagem do “Globo Esporte” que também sugeri, tem uma entrevista com o autor do livro que inspirou o filme “Invictus”,em que ele admite que Mandela poderá ser usado como motivação para o time e para o povo sul-africano nessa copa de 2010, assim como aconteceu em 1995.
ResponderExcluirThaynara, sem me alongar muito, primeiramente vou ter que discordar de você quando diz que o futebol é o esporte tradicional dos negros.
ResponderExcluirA reconciliação na África do Sul foi algo momentâneo, representado naquilo que podemos ver no filme Invictus. Passada a Copa Mundial de Rugby, as diferenças culturais e o preconceito retornaram.
Segundo Ângela Marques Filipe, o grande problema é que a sociedade pós-apartheid continuou dependente das instituições e funcionários do antigo regime.
Respondendo a pergunta de Adriano, acredito que o Estado e a CVR deveriam se manter unidos para superar os problemas raciais.
Como efetivar essa união?
FILIPE, A. M. O processo de reconciliação na África do Sul. Disponível em:
‘Passada a Copa Mundial de Rugby, as diferenças culturais e o preconceito retornaram’ concordo com Ranyere. De acordo com matéria de J.Pereira - brasilde fato.com "As taxas de emprego discriminadas por raça mostram que as feridas causadas no país pelo apartheid ainda permanecem abertas". Vemos que é indiscutível que a África do Sul ainda não superou o apartheid na íntegra. Até os partidos políticos de lá vivem uma rivalidade histórica e étnica. Creio que este país necessite de outro bom exemplo de líder como Mandela para REFORMAR A POLÍTICA e APAZIGUAR AS DIFERENÇAS. O que vocês acham? Vamos arriscar SOLUÇÕES!
ResponderExcluirRanyere,eu não quis generalizar,o futebol é um esporte tradicional dos negros dentro da África do Sul.Existe toda uma história desse esporte que foi trazido pelos ingleses.Johanesburgo cresceu em torno de minas de ouro,diamantes e carvão,onde a maioria dos trabalhadores eram NEGROS,e pela necessidade de se criar uma diversão para os trabalhadores,a elite incentivou a criação dos clubes."Em pouco tempo, a bola virou a paixão de quem trabalhava nas minas, a maioria negros".O crescimento do futebol surgiu com o apartheid,e por ser identificado como um esporte dos NEGROS,virou um sinônimo de resistência ao Apartheid.Por isso afirmei que era um esporte tradicional dos negros,assim como o rugby é o esporte tradicional da elite branca.
ResponderExcluirhttp://200.9.149.76/neab/2009/06/negros-estao-a-frente-do-futebol-na-africa-do-sul/ (Texto na íntegra)
O trabalho de vcs está muito bom. Parabéns.
ResponderExcluirAguardo pra ver os comentários dos demais.
Thaynara,Ranyere e Tamara,observei seus coméntarios e percebi que houveram controvessas sobre o futebol "africano".O fato é que no momento em que se presenciava Mandela foi firme e conseguiu atingir seu objetivo,foi no rugby que ele viu o inicio do fim do aparthaid,é certo que esse fim nunca chegou porém Mandela tomou o primeiro passo,o mais importante,para a concretização de algo.Porém algo ainda me deixa em dúvida,Mandela utilizou alguma forma de poder,tanto direto como indireto, para por ordem naquela sociedade,naquele momento?
ResponderExcluirQuerendo voltar a discussão sobre a comissão da verdade acho interessante ressaltar um questionamento de Antonio Cintra. Sabendo que tal comissão deveria expor as violações cometidas aos direitos humanos; anistiar quem atuou com objetivos políticos; localizar e dar assistência ás vítimas; divulgar um relatório expondo os trabalhos e como evitar futuras violações através dos comitês, já citados por Thaynara, pergunto: até que ponto os crimes cometidos devem ser divulgados; quem, como, porque e contra quem os cometeu e até que ponto tais violações devem ser perdoadas? Ou tais processos devem permanecer sob sigilo?
ResponderExcluirTrabalho encontrado em: http://bd.camara.gov.br/bd/handle/bdcamara/2231?show=full
Brena Bringel-direito vespertino
Respondendo a questão apresentada pela Eryka,torna-se perceptível, partindo dos conceitos maquiavélicos, que Mandela se encaixa perfeitamente com o perfil de um bom governante para Maquiavel uma vez que diante de sua fortuna (saindo da prisão e ocupando a presidência em meio a uma sociedade extremamente discriminativa) alcança a glória (tornando-se um exemplo a ser seguido) através da virtú (suas atitudes dignas e honrosas) o que favoreceu a diplomacia lidando sabiamente com os conflitos que ainda havia entre brancos e negros buscando minimizar os impactos gerados pela apartheid que ainda vagavam na população mesmo com o fim de tal sistema.
ResponderExcluirVictor Nogueira- direito vespertino
Uma vez que o conhecimento do passado é crucial para a construção do futuro, os crimes cometidos devem ser divulgados. Contudo, se esses crimes devem ou não ser perdoados é uma questão que precisa de uma análise detalhada. Por um lado o enfoque particular no passado pode reviver tensões e traumas que põe em risco a construção de uma nova sociedade, por outro lado, perdoar pode parecer descaso com a brutalidade sofrida.
ResponderExcluirDiante disso, surge uma pergunta fundamental: O que é mais benéfico para o processo de RECONCILIAÇÃO? Perdoar ou Punir? Esquecer ou Recordar?
http://www.scribd.com/doc/18005386/A-Comissao-de-Verdade-e-Reconciliacao-da-Africa-do-Sul.
Giuliana Belém - 1º periodo - direito vesp.
Adriano, eu creio que a tarefa de restauração da África é um processo que necessitou de uma atividade conjunta entre o Estado e a CVR. No entanto, à CVR, essa incumbência foi mais acentuada porque o objetivo da reforma era construir uma nova nação à partir do agora, sem a preocupação com a punição daqueles que praticaram o apartheid. No entanto, creio que esse tipo de reconciliação é inviável no contexto político-social em que a África do Sul estava inserida. O povo cultuava um intenso remorso e ressentimento em relação as atrocidades sofridas pelos brancos desde a década de 60. Não estou defendendo a justiça punitiva, apenas afirmando que a proposta da CVR de simplesmente esquecer o passado, não era tão fácil.
ResponderExcluirNesse sentido, alguém poderia refletir sobre a eficácia desse projeto no processo de reestruturação da sociedade sul-africana? O que foi proposto, foi concretizado? Foi cumprido o objetivo de RECONCILIAÇÃO??
ANA FLÁVIA ABREU BEZERRA DOS SANTOS
Laura Nava comenta o enfoque de Guiliana Belém...
ResponderExcluirO fato principal não é Perdoar ou Punir?, Esquecer ou Recordar?, se trata de uma aprendizado que a sociedade e o mundo receberam dessa "ditadura branca", se trata de absorver, se é que tem, algo de bom nessa atrocidade, pois se formos com esse sentimento de revanche a guerra nunca terá fim, e como nela ninguém ganha então ninguém se lucrará nada...Se formos pensar dessa maneira como seria analisado as atrocidades que Hitler cometeu?, já que falo dele, meu questionamento é se podemos relacionar os casos? e se for possível, como?
A Comissão de Verdade e Reconciliação foi formada em 1994, com o objetivo de investigar os abusos da era do apartheid. Tamara, ainda não percebemos a reconciliação por completo na África do Sul, porque não tem como apagar da memória das pessoas os maus-tratos e humilhações porque passaram no decorrer de vários anos. Mas como seria a situação atual da África do Sul se Nelson Mandela não tivesse dado a sua contribuição?
ResponderExcluirCamila Marques-1º período-Direito vespertino
Francisco comenta a indagação de Camila Marques...
ResponderExcluirA indagação de Camila é interessante, mas é imprópria. O historiador não faz hipoteses sobre o que poderia ser ou não ser, apenas faz análise dos fatos hitóricos analisando materiais e fontes historicas e buscando conclusões mais imparciais possíveis.
Quando ao processo de reconsciliação é possivel observar atualmente que ja houve melhoria significativa entre os cidadãos sul-africanos, entretanto ainda é possível observar discrepâncias entre a vivencia dos brancos e pretos. A minha indagação é, uma distribuição de renda e investimento em setores estratégicos da Africa do Sul, além da diversificação da economia não seria passo básico para diminuir as difenrecas sociais e consequentemente os preconceitos raciais? Uma vez que as discriminações raciais vem quase sempre acompanhados da falta de status social é possível afirmar que nunca haverá plena integração social no pais?
Francisco comenta Victor Santana...
ResponderExcluirVictor em relação a utilização de poder para por ordem na sociedade é dificil comentar, mas pode-se afirmar que ele utilizou da sua influencia e da sua perspicacia para construir, mas se o poder e o modo de manipulacao com a intencao de alcancar um objetivo,sim ele usou direta(durante seu governo, com medidas politicas e economicas que ele tomou) e indireta ao influencias a moral do time e persuadi-los a ter mais motivacao e conquistar o campeonato para ganhar o titulo e dar-lhe ainda mais poder e influencia.
Francisco, distribuição de renda e investimento em setores estratégicos da Africa do Sul, além da diversificação da economia seriam passos fundamentais para o processo de reconciliação se concretizar, mas antes disso, atitudes como a reintegração dos negros na sociedade precisam ser tomadas, já que, apesar da realidade da África do Sul ter mudado bastante graças à Mandela, a maioria das coisas acontece mais na “teoria” que na “prática”. E, na minha opinião, as discriminações raciais nesse país não vem acompanhadas da falta de status social, mas sim, a falta de status social é uma conseqüência das discriminações sociais, já que os negros, na época do apartheid, ficaram impossibilitados de ascender na sociedade pelos limites impostos a eles.
ResponderExcluirCamila Marques-1ºperíodo-Direito vespertino
Concordo que a discriminação racial, na África do Sul, acaba tendo como consequência a grande diferença de status social dos negros, em relação aos brancos. É evidente que o apartheid provocou “fissuras” em vários setores do país, como nas relações sociais entre os dois grupos, a separação na questão dos empregos, nos esportes, entre outros. Por isso não se pode dizer com certeza o que o futuro tende a reservar para o povo sul-africano. Percebe-se que a integração entre negros e brancos vem acontecendo progressivamente, mas se um dia ela será plena, só com o tempo poderemos saber.
ResponderExcluirConcordo com o comentário de Raíssa e ainda completo,essa integração de negros e brancos vem acontecendo,mas ainda está bem no começo.O preconceito ainda é muito presente pois a própria sociedade perpetua esse e não busca ir se moldando e melhor educando seus filhos para que no futuro, estes não vivam a mesma realidade que vivemos.
ResponderExcluirFrancisco obrigado por responder a minha pergunta,fico grato.
ResponderExcluirRaíssa concordo com sua posição,e ainda completo que está integração vem acontecendo mas ainda está bem no inicio,a sociedade ainda é muito preconceituosa e continua alimentando isso de geração a geração.É preciso mudar essa visão atrasada que se perpetua,porém isso depende de um esforço mundial.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirFrancisco, dizer que nunca haverá reconciliação plena na África do Sul seria uma resposta precipitada uma vez que temos fatos históricos que nos provaram que a idealização de uma igualdade racial um dia tão desejada por alguns em países como os EUA que também passou por um processo de Segregação Racial, foi alcançada. Se hoje naquele país temos evidencias de racismo, elas não passam disso, pois sabemos que a Apartheid vai alem do que o racismo propõe, atingindo diversas áreas da sociedade, excluindo de maneira desumana certo grupo social. Pois o que vemos hoje nos EUA são leis igualitárias a todos os cidadãos. Somo precipitados ao esperar ver o mesmo acontecer na África do Sul, onde o processo de reconciliação é ainda muito recente historicamente falando.
ResponderExcluir"Eu tenho viajado nessa longa estrada para a liberdade", escreveu Mandela. "Espero que eu não vacile. Passos em falso que eu dei ao longo do caminho. Mas eu descobri o segredo que, depois de atravessar um morro grande, há muitas mais montanhas para atravessar."
ResponderExcluirVinte anos atrás, não havia liberdade de Mandela, nenhuma liberdade para os negros sul-africanos. Pode haver mais montanhas para atravessar, mas os negros sul-africanos não são mais estrangeiros à liberdade. Vocês concordam com a afirmação: "Os negros sul-africanos não são mais estrangeiros à liberdade"? Lembremo-nos que a palavra "liberdade" aqui pode adotar amplos sentidos uma vez que, teoricamente, os negros sul-africanos já foram "libertos".
Respondendo ao questionamento de Francisco a respeito: Uma vez que as discriminações raciais vêm quase sempre acompanhadas da falta de status social é possível afirmar que nunca haverá plena integração social no país? É provável que haja sim essa integração social, todavia não plena, já que se tratou de um regime muito severo, que deixou, deixa e deixará marcas. No Brasil, que não ocorreu algo nem parecido, não temos a total integração da sociedade, como podemos exigir que lá tenha?
ResponderExcluirQuestiono se a Copa do mundo trará benefícios não apenas em relação aos estádios, mas também em outros setores?
Concordo com o comentário de Victor em parte, pois ao escrever que: essa integração de negros e brancos vem acontecendo, mas ainda está bem no começo. Porém ao dizer que: O preconceito ainda é muito presente, pois a própria sociedade perpetua esse e não busca ir se moldando e melhor educando seus filhos para que no futuro, estes não vivam a mesma realidade que vivemos.
ResponderExcluirDiscordo, pois grande parte do preconceito vem dos próprios negros, que não aceitam a própria cor de pele. No momento em que as pessoas se aceitarem como são, independente de cor e outros preconceitos, e aprender a aceitar o próximo como a si mesmo, esse preconceito chegará ao seu fim.
E respondendo ao questionamento de Laura respeito: Questiono se a Copa do mundo trará benefícios não apenas em relação aos estádios, mas também em outros setores?
ResponderExcluirSediar a Copa do Mundo, é grande responsabilidade e oportunidade para estabelecer as bases do desenvolvimento sustentável na África do Sul. A meta do governo sul-africano é otimizar os investimentos, que a Federação Internacional de Futebol (Fifa) e patrocinadores da Copa do Mundo estão aportando no país, para desenvolver obras de infra-estrutura, educação e o empoderamento das comunidades negras historicamente excluídas, como também o crescimento das pequenas e médias empresas.
Com base no que foi exposto anteriormente, concluo que sim, a Copa do Mundo trará benefícios a outros setores.
Concordo e complemento o que o Ranyere e Tamara disseram em relação as diferenças cultuais e o preconceito. O problema vai muito alem disso. A transição politica pouco representou uma mudança economica , a "nova" África do Sul tem poucas diferenças da velha – a terra e a riqueza permanecem nas mãos dos 20% mais ricos do país, a desigualdade entre ricos e pobres é ainda a maior do mundo e, apesar dos programas de desenvolvimento social do atual governo, muitas pessoas ainda não têm acesso às necessidades básicas de água, eletricidade e habitação.
ResponderExcluirCamila Araújo Martins
Yasmine, essa 'liberdade' que você citou vale somente para alguns sentidos do termo. Pois estamos percebendo que a ascensão da maioria da 'classe' dos negros sul-africanos é pouco provável no contexto em que eles vivem mesmo depois do 'fim' do apartheid. Apenas se libertaram das severas humilhações. Mas creio que essa Copa do Mundo possa ajudar no progresso do país, como já disse a Dandara. Esperamos que os lucros resultantes beneficiem a TODOS os residentes. Olhem esse link: http://noticias.terra.com.br/mundo/fotos/0,,EI294-OI120632,00.html e percebam como os brancos sul-africanos racistas se assemelham com os nazistas, é um absurdo, mas é a realidade no país.
ResponderExcluirYasmine, liberdade nesse contexto é algo cheio de vertentes.Agora a lei assegura que é crime a discriminação,claro que já é algo significativo pois pelo menos livre de violências físicas os negros estão ,porém acredito que para essa liberdade ser efetivada ainda há muito o que se fazer. Construir uma cidadania forte e uma sociedade igualitária são os primeiros passos
ResponderExcluirCamila Araújo Martins (comentário acima ) :D
ResponderExcluirA Reconciliação na África do Sul é de grande complexidade, pois os conflitos ocorridos ao longo dos tempos, principalmente raciais, deixaram marcas profundas na “alma” da sociedade. O maior desafio dessa reconciliação é a reconstrução da identidade dessas comunidades, sendo necessário compreender as raízes dos conflitos, além de exigir uma vontade política por parte dos governos.
ResponderExcluirConcordando com os colegas com relação ao perfil de Mandela de bom governante, segundo Maquiavel, onde aproveitando a oportunidade, demonstrou suas próprias e elevadas qualidades, utilizando-se de sabedoria e diplomacia para minimizar os impactos gerados pelo apartheid, seja por meio do esporte, transparÊncia ou outros métodos.
Disponível em:
http://www.ciari.org/investigacao/processo_reconciliacao_africa_sul.pdf
Olá amigos!
ResponderExcluirTenho visto uma preocupação constante com o sucesso da política de reconciliação.
Acredito que o processo pelo qual a África do Sul passou e passa não pode ser visto como limitado ao mandato de Nélson Mandela, ou à copa do mundo de rúgbi.
O processo continua, pois os problemas decorrentes do apartheid têm raízes profundas.
Abração,
Rodrigo (61 palavras).
Respondendo ao questionamento da Laura Nava: Acredito que um evento desse porte, inevitavelmente, dinamizará a economia, os setores de hotelaria e restaurantes por exemplo -pois, apesar da falta de infraestrutura em alguns bairros, existem lugares de grande desenvolvimento. Resta ao governo do país, saber conter os possíveis choques culturais e investir a renda adquirida no desenvolvimento da infraestrutura e demis pontos deficitários do país. é uma questão de administração e, também, aproveitamento da visibilidade dada ao país em época de copa.Mas fica a pergunta: a áfrica do Sul possui capacidade para sediar uma copa do mundo? E o Brasil, diante dos problemas no RJ, po exemplo?
ResponderExcluirQuanto ao comentário do professor e ao do Vitor e todos que postaram a esse respeito, a questão do preconceito no caso africano passa por questões históricas, culturais, étnicas...é importante lembrar que durante o processo de descolonização africana muitas tribos, inimigas, inclusive, ficaram sob a mesma área, o mesmo país. Não é apenas uma questão de cor da pele que impede o processo de integração, ñ só da África do Sul e demais países africanos, trata-se também de uma questão étnica. Ainda ñ foi superado o desconforto do apartheid, essa é uma questão de mudança de ideologias, o que se concretiza ao longo de gerações, o que demosntra-se inclusive com os grupos radicais, ñ só de brancos opressores(10% da pop.), mas de grupos negros que também fomentam o ódio racial, como uma forma de "vingança coleta" em prol de seus antepassados.
ResponderExcluirPergunto: se ainda hoje existe esse abismo social e econômico entre os negros e brancos na África do Sul, ainda podemos diminuir essas disparidades? Vcs, enquanto "príncipes virtuosos", que medidas efetivas tomariam para dimuir esses problemas,inclusive em época de copa do mundo?
ResponderExcluirParticularmente, acho muito importante lembrar do comentário de Brena sobre a Comissão da Verdade, seria muito interessante saber oque aconteceu em detalhes, mas também gostaria de dizer que seria uma quetão um tanto quanto desnecessaria a se levantar novamente em nosso país, a anistia ja foi aceita por todos, talvez trazer esse debate a superficie seria puro sensacionalismo em que a midia iria se aproveitar da situação.
ResponderExcluirNosso país tem coisas mais importantes para se preocupar, catastrofes naturais e ano de eleição, educação política seria muito mais importante para até mesmo evitar a volta de uma ditadura.
Hiago Carvalho Fontoura - 1° período - direito vesp.
Gostaria de ressaltar que realizando o curso de Direito somado da matéria de ciências políticas e tendo o caso da África do sul percebe-se o quanto a Política e o Direito são essenciais para a sociedade tendo o jogo de cintura realizado por Mandela na política e ao mesmo tempo a implantação e aplicação de leis contra o racismo no Direito.
ResponderExcluirDessa forma questiono. Vocês alunos como eu, acreditam que o processo de reconciliação na África seria dado sem esses critérios que é Política e o Direito e si?
Ass. Victor Nogueira de Figueiredo
Ryan Borges: TAMARA concordo com você em diversos aspectos, todavia, creio que não seria necessario surgimento de outro lider como Mandela, uma vez que, tal lider deu um exemplo excelente de governancia, se faz necessario seguir os caminhos originarios de Mandela, que significativamente mudariam as diversas mazelas que ainda assolam a Africa do Sul. Porem é bom lembrar ue a politica necessita de inovações, muito embora um novo lider siga as essencias de governo deixado por Mandela, é preciso que se analise o contexto politico no qual passa essa nação, que em muitos lugares ainda vaga o espirito do Apartheid, atormentando a luta que massacrou milhares de vidas.
ResponderExcluirMikaelle Kaline-1º período-Direito vespertino
ResponderExcluirO Apartheid representou um momento marcante,
onde segregação racial mostra quão injustas foram as medidas tomadas pelos que detinham o poder para privar os negros de seus direitos. A luta pela liberdade e pela união entre negros e brancos mostra que a África do Sul pós-apartheid abriu portas para o estabelecimento de um sistema democrático, embora a liberdade e a igualdade ainda não tenham sido concretizadas. Complementando o que o Victor Nogueira citou, os impactos deixados pelo Apartheid servem pra lembrar que os direitos fundamentais voltam-se para todos. É natural ao homem ter direitos pelo simples fato de ser homem.
Mikaelle Kaline-1º período-Direito vespertino
ResponderExcluirÉ importante ressaltar que, apesar da luta de Nelson Mandela para conquistar a liberdade e os direitos que foram restringidos do seu povo, o preconceito racial ainda persevera. Nesse contexto, é fundamental que a educação democrática se faça presente, a fim de que haja igualdade e verdadeiro respeito entre pessoas diferentes, independentemente de raça ou não.
Respondendo a pergunta de Victor Santana,partindo de conceitos maquiavélicos acredito que Mandela utilizou da virtu,ou seja, diante das circunstâncias em que estava inserido conseguiu através de sua coragem e ímpeto lidar com aquelas que cercavam as suas ações(fortuna),foi necessário diante daquele quadro agir para um bem maior, ele utilizou de sua influência, de seu poder que era baseado em atos pacíficos até quando houve o massacre de Sharpeville, incentivava o povo para que não desistissem da luta na construção de uma sociedade justa em que negros e brancos vivessem lado a lado gozando dos mesmos direitos,como dizia a carta da liberdade.
ResponderExcluirLaís Araújo 1º período/vespertino.
Acredito como Rayssa que este processo de convivência entre brancos e negros vem acontecendo gradativamente e não se concluiu por inteiro, ainda existe muito em que melhorar, podemos encontrar até hoje em diversos lugares resquícios do que no passado se baseou a relação daqueles e que ainda se faz muito presente em nossa realidade,podendo ser uma hostilidade mascarada ou aquela descabida ofedendo diretamente os direito de outrem.
ResponderExcluirLaís Araújo 1º período/vespertino.
Apesar do governo pós-apartheid ter instalado o Programa de Reconstrução e
ResponderExcluirdesenvolvimento, mantêm-se sinais que não podem ser ignorados como a falta de
habitação, a desigualdade dos rendimentos e as insuficiências dos serviços sociais.
Além disto, manteve-se uma alta taxa de homicídios e de violações, o racismo e
desigualdade que perspectivam uma evolução positiva para o país.
Disponível em:www.ciari.org/investigacao/processo_reconciliacao_africa_sul.pdf
Vanessa Veiga
Martin Luther King. No que concerne à luta pelo fim da discriminação, e seu principal, famoso e belo discurso "I have a dream", este influenciou as ideias de Mandela. King foi o mais jovem a ganhar o Prêmio Nobel da Paz em 64, lutou contra o preconceito racial, organizou e liderou marchas a fim de conseguir direito ao voto, fim da discriminação no trabalho e outros. Para refletir neste contexto, um negro deveria dar lugar a um branco no ônibus. Isto é um absurdo! Parece coisa de filme. Invictus é quase inacreditável...
ResponderExcluirSerá se existiria Mandela sem Martin Luther King?
Um abraço!
Mikaelle Kaline-1º período-Direito vespertino
ResponderExcluirJedaías, apesar de Mandela ter sido influenciado pelas idéias de King penso que é claro que ele existiria. Ambos travaram lutas semelhantes, mas isso não quer dizer que King tenha influenciado decisivamente Nelson a ponto de ele, só assi, ele lutar por seus ideais. A figura de Nelson Mandela foi fundamental para a África do Sul, assim como a de Martin Luther King foi para os EUA. Isso não significa que um foi dependente do outro no que concerne aos ideias.
Queria lembrar, que, como vimos no filme, sexta-feira, os nobres objetivos de Mandela e a sua insistência em fazê-los se tornarem realidade, levou muitos brancos, que durante o pico do apartheid eram severamente racistas e radicais, a começar a adquirir um significante respeito a Nelson e seus seguidores. Isto nos mostra o quão importante é a presença de um líder político determinado e honrado. Por isso que eu insisto em dizer que, para o processo de reconcialiação sul-africano progredir cada vez mais, a presença de um líder virtuoso é fundamental. Assim deve ser também nas demais nações.
ResponderExcluirMuito interessante esse texto que Laís encontrou.Ele mostra como foi importante e inteligente o ato do CNA (Congresso Nacional Africano) em tentar reformar o país, utilizando-se da sagacidade. A ameaça de fortes atitudes a serem tomadas contra a guarda do aparato do apartheid poderia causar uma sangrenta guerra civil.Mas por outro lado, se as atitudes cabíveis não fossem tomadas,poderiam essas atrocidades caírem no esquecimento.Sendo assim,a solução foi a criação da Comissão da Verdade e Reconciliação,a meu ver,a mais cabível como solução naquele momento.
ResponderExcluirThássyo Azevedo-primeiro período vespertino
Tive a oportunidade de ler um artigo da revista Veja de março de 1960 onde ela ressalta a barbaridade que era o apartheid, este artigo cita algumas leis que foram sendo implantadas como ferramentas ao apartheid tais como:Lei da proibição de casamentos mistos (1949);Lei da imoralidade (1950);Lei de registro populacional (1950);Lei de agrupamentos urbanos (1950);Lei dos nativos (1952);Lei de reserva de benefícios sociais separados (1953);Lei de Educação Bantu (1953), fala sobre a rivalidade do congresso nacional sul africano e o congresso pan-africanista, os integrantes do CPA opõem-se diametralmente à política do multirracialismo do CNA, que pressupõe uma agremiação composta por diferentes grupos. O artigo traça um perfil ao primeiro ministro africano Hendrik Verwoerd, onde fala sobre sua formação e a possível influencia sofrida por ele pelo partido Nacional-Socialismo alemão, do qual Adolf Hitler era integrante. Em sua ultima parte o artigo relata o testemunho do jornalista Humphrey Tyler, (editor-assistente da revista sul-africana Drum). Ele teve a oportunidade ou o desprazer de cobrir a manifestação convocada pelo Congresso Pan-Africanista em Sharpeville onde houve um massacre causado por parte da policia sul-africana a todos os manifestantes negros ali presentes, o jornalista ressalta que entre os negros não havia nenhuma arma.
ResponderExcluir“O apartheid é o único caso histórico de um sistema onde a segregação racial assumiu uma dimensão institucional. Essa situação permite definir o governo sul-africano como uma ditadura da raça branca.” (Renato Cancian)
WALLACE BORGES FARIA
Vi que muitos comentários e questionamentos guardam respeito ao caso em si. Para mudar um pouco o foco, tangenciarei a seara conceitual que o caso revela:
ResponderExcluirO processo de reconciliação da África do Sul manifesta um conceito até então pouco conhecido em matéria de resolução de conflitos - a Comissão de Verdade. Como se caracteriza tal instituto e no que se diferencia dos processos de resolução retributiva?
Complementando o que a Tamara disse, a respeito da imagem de poder que Mandela passava:
ResponderExcluirDe fato, a determinação de Mandela era mais forte que qualquer preconceito. Pudemos ver no filme que ele estava disposto a arriscar sua vida em prol de seus princípios. Quando perguntando se ele "mataria por seus ideais", ele respondeu que "morreria por seus ideais".
Nota-se, pois, a importância de um líder que coloca sua nação acima de tudo. E deixo a pergunta: seria essa capacidade de sacrificar tudo por seu povo a maior das virtudes de um príncipe?
Ana Paula, para iniciar o processo de reconciliação na África do Sul, Mandela, após assumir a presidência, observou que os negros esperavam uma forma de vingança no que concerne ao inesquecível período do apartheid. Ignorar a opressão violenta e permitir que os culpados de violações atrozes de direitos humanos permanecessem em liberdade não contribuiria para a estabilidade e a reconciliação almejadas pelo novo governo. É neste contexto, que foi criado a Comissão de Verdade e Reconciliação, com finalidade de investigar e registrar os casos mais graves de violação de direitos humanos ocorridos entre 1960 e a primeira eleição democrática em 1994.
ResponderExcluirFONTE:
- Filme Invictus
- NVALI, Nahla. Verdade e reconciliação na África do Sul. Disponível em: http://www.ibase.br/modules.php?name=Conteudo&pid=902. Acesso em: 23 de abril de 2010.
Ana paula a comissão da verdade e reconciliação, criada por Nelson Mandela, caracteriza-se por investigar os abusos da era do apartheid e recomendar medidas ao governo. Em processos de resolução retributiva a comissão surge com o justo compromisso de reparar o mal causado às vítimas, famílias e comunidades, entrtando se preocupa em punir os responsábeis.
ResponderExcluirCarlos 1º Período Direito Vespertino.
Em comentário postado dia 09 por brena e 13 por Hiago acredito na necessidade de divulgação das violações bem como de punições, pois isso representaria licitude ao novo estado formado. Fortificando seus elementos essenciais em especial o poder político, pois "não se pode, portanto, entender a Contituição fora da realidade política, com categorias exclusivamente jurídicas."(BERCOVICI,2004,P.24).
ResponderExcluirCarlos 1º Período Direito Vespertino
Na história baseada no filme invictus, podemos notar uma postura diferente de Mandela como estadista em relação a outros governantes, ele viu na iniciação da copa do mundo de rúgbi uma oportunidade para juntar o país em um só sem diferenciação entre negros e brancos e ao invés de não tomar partido, pois a equipe de rúgbi em sua maioria era formada por brancos apoiou literalmente a equipe e deu um grande exemplo para o mundo e fortaleceu a reconciliação na África do Sul. Jônatas Franco 1ºPeríodo Direito Vespertino
ResponderExcluirRespondendo a pergunta de Brena Bringel se os crimes cometidos no apartheid deveriam ser investigados e punidos na minha opinião sim, por que não estudar todos os casos e punir os responsáveis pelos atos de violência, alguns ditadores estão sendo condenados por seus crimes como na argentina, deveria ser feito o mesmo na África do Sul.Jônatas Franco 1ºPeríodo Direito Vespertino
ResponderExcluirRespondendo ao comentário de Eryka no início do diálogo, eu acredito que Mandela é um exemplo de príncipe maquiavélico uma vez que soube utilizar de sua astucia para promover uma sociedade que tem como base a coexistência pacífica entre seus integrantes independente de raça ou etnia.
ResponderExcluirJayane Alves
Tamara, eu acredito que mesmo depois de tantas lutas para eliminar a política de segreação racial, esse fenômeno se instalou na mentalidade do povo sul-africano de uma forma que se torna difícil de remover. De que adianta tanta luta se os próprios indivíduos não se mobilizam para fazer valer a pena? Será que toda a virtuosidade de um líder é suficiente para garantir o progresso de uma nação sendo que essa própria nação se nega a ouvir o grito de liderança de seu governante?
ResponderExcluirJayane Alves
Concordo com Victor ao afirmar que "foi no rugby que Mandela viu o PROVÁVEL início do fim do apartheid", fato esse que acabou não se efetivando por completo justamente porque "passada a Copa Mundial de Rugby, as diferenças culturais e o preonceito retornaram" (afirmação defendida por Tamara e Ranyere). Ou seja, Mandela foi virtuoso ao se utilizar de um recurso relativamente fraco para sustentar seu interesse de unificação, mas naquele momento esse recurso serviu para comportar seu propósito. No entanto, esse pontapé incial não foi suficiente para despertar uma reflexão mais profunda na população sul-africana no intuito de contornar o problema e dar continuidade ao processo de reunificação racial.
ResponderExcluirJayane Alves
Achei muito intrigante o comentário feito por Giuliana Belém quando pergunta o que fazer diante dos crimes cometidos durante essa fase de opressão vivida na Áfica do Sul. Acredito que na concepção de Mandela, o valor do perdão se torna importante para ajudar a reconstruir uma nação, só que há pessoas que se encarregam de fazer justiça e defender os direitos de todos os indivíduos independente de raça ou etnia. Em suma, os crimes podem até ser perdoados, mas jamais esquecidos. Se existe uma lei que afirma que cada pessoa deve responder pelos seus atos, essa lei deve ser cumprida e aplicada a todos. Assim como deixar de ouvir, não é suficiente para deter uma voz, a não punição não será suficiente para apagar os estragos de um momento triste e se fazer uma vida nova sobre as ruínas de um passado obscuro.
ResponderExcluirJayane Alves
Brena Bringel:
ResponderExcluirConcordo com os colegas que acreditam que o caminho do perdão pela CVR tomado por Mandela foi o mais adequado para o contexto. Mas, apesar de saber que a verdade necessariamente tinha de ser revelada e que isso apenas ocorreria se os integrantes do antigo governo tivessem garantidas as anistias, ainda me intrigo com o fato de que as vítimas, de certa forma, perderiam o direito de, através dos tribunais, fazer justiça. Será que é justo privá-los desse direito depois de anos de desrespeitos em prol da consolidação do novo regime?
concordo com jayane, uma vez que Mandela enquanto advogava uma causa humanitária englobando todas as etnias não poderia então assumir uma postura na qual rotulasse os culpados mesmo sendo culpados, pois aumentaria a cisão entre as classes que mesmo almejando justiça o melhor caminho não seria a punição, por mas que fosse mais aceito e peticionado pela população.Como já citava Maquiavel um líder tem que se habilidoso para le dar com seu povo a fim de estabelecer um parâmetro que estabilize seu governo. O perdão foi a melhor postura ao meu ver pois perdoados são mais punidos(moral socrática) do que os condenados, o que não pode deixar é que tal fato caia no abismo do esquecimento da historia mundial
ResponderExcluirRYAN BORGES