terça-feira, 15 de setembro de 2009

Exercício 2

Leia, reflita e elabore uma resposta com 100 a 150 palavras.

Considere o seguinte fragmento:
"[...] a conduta violenta dos 'fundadores de estado', reivindicada por Maquiavel, se justifica objetivamente: a criação de uma autoridade estatal forte é condição indispensável para que o Estado possa exercer sua função ordenadora e civilizadora. Essa condição indispensável ao Estado, a força, seria substituída na sociedade moderna pelo direito." (KRITSCH, Raquel. Maquiavel e a construção da política. Revista Lua Nova, n.53, 2001. p.187).

Considere agora o seguinte comentário:
Entendo que, na evolução política dos Estados, a força tem mais a ver com a conquista do poder e o direito com a sua manutenção.

Você concorda com o comentário acima? Empregue o texto de Kritsch para fundamentar seu ponto de vista.

13 comentários:

  1. Concordo com a afirmaçao dita pelo professor,Maquiavel convencionou chamar de Razão de Estado as necessidades que a segurança impõem para que o estado sobreviva, e pra isso ocorrer com êxito é indispensável o uso da força(diferente do terror) para a conquista do poder.De acordo com o texto, o príncipe precisa ser "raposa para entender os laços e leão para aterrorizar os lobos", isso significa que o combate é condiçao básica para a conquista.A manutençao do poder está vinculado ao direito,em que o não cumprimento das normas impostas dentro da sociedade politicamente organizada, haverá sanções.Isso significa dizer que o pensamento maquiavélico desafia o direito, no aspecto de conduta moral.

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  2. Ruana,
    Preste atenção em sua frase: para que o Estado sobreviva é preciso usar a força para conquistar o poder.
    Você deve explica melhor o que quer dizer, pois não consigo entender.
    Também é recomendável que você trabalhe um pouco mais na coesão textual.
    Que tal preparar uma versão revisada deste texto e enviar?
    Um abraço,
    Rodrigo.

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  3. O estado é o unico detentor da força, e utiliza-se dela para sua propria manutenção , o direito por sua vez vem regulamentar o uso dessa força.

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  4. Oi!
    Vamos evitar o anonimato, ok?
    Você concorda com o comentário feito?
    É preciso fundamentar a resposta empregando o texto de Kritsch.
    Lembrem: ao responder uma questão, estejam atentos para o que é solicitado.
    Rodrigo.

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  5. Eu concordo com o seu comentário, o texto de Kritsch retrata que as boas armas antecedem as boas leis. Levando Maquiavel a concentrar sua atenção ao estudo da força, estabelecendo a condição limite de que as armas são condição primeira de qualquer lei visto que lhes garante a eficácia.
    É com as boas leis que o direito será mantido e as boas armas que sustentam o poder dos príncipes.
    LILIANE COQUEIRO

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  6. concordo com o professor partindo da ideia de que para sustentar o poder temos que ter boas armas e boas leis.
    , pois para conquistarmos o poder tem que haver o uso da forca, temos que impor oque queremos. para tal teremos que ter boas armas(proprias), assim teremos forca consequiremos o poder e para termos a ordem teremos que impor a violencia administrada, ou seja, aquela o uso da violencia mais conveniente aos cidadaos gerando ordem e seguranca.assim possuindo o poder poderemos implantar as leis, ou seja, o direito para manutencao do poder

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  7. Concordo com o comentário.
    Para Maquiavel, a força é imprescindível para a conquista do poder, porém o uso indiscriminado da força pode levar ao terror e à violência celerada, em que o risco de rebelião é constante, a menos que o príncipe saiba utilizar bem a crueldade de forma a estabilizar o governo e, mesmo assim, deve extinguí-la (a crueldade) com o tempo.
    A ação política não se resume a conquista poder unicamente, para sua manutenção e estabilidade são necessárias boas leis (nesse sentido, o direito), para garantir o funcionamento burocrático do Estado, e as boas armas, que garantem maior eficácia as leis.
    Assim, o direito é utilizado pelos bons governantes para fazer com que o seu o poder seja mantido com êxito, assegurando uma maior longevidade ao governo.

    Karina de Jesus

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  8. Concordo com a colocação de que o direito está mais para a manutenção do poder, enquanto a a força está para a sua conquista, partindo do princípio de que é preciso boas armas boas para a eficácia das leis, ou mesmo, dos direitos.

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  9. Todo governante tem que ter o comprometimento de fazer o melhor por seu Estado ou principado, com a função de organizá-lo, e enfim, alcançar a glória. Maquiavel acreditava que o governante deveria ter algo que fizesse valer o que ele queria que fosse feito, para a melhoria do principado e sua organização. Na época, ainda não existia a teoria dos três poderes, e portanto, ainda não existia o Poder Legislativo, que traria a ideia de legitimação da leis que são impostas para a organização, e nem tão poco o Poder Judiciário, que veio a ser o que garante o cumprimento das leis, sendo portanto, nessa época, a força o único método previsto para fazer valer a organização do Estado e, porque não, a justiça (pelo menos no conceito de justiça da época).

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  10. Tambem concordo com essa colocação " a força tem a ver com a conquista do poder e o Direito com sua manutenção" tendo em vista que para o Estado manter sua soberania ele necessita ter uma força militar bem organizada ( exercito, aeronautica e marinha) para que com isso ele possa assegurar o seu lugar(poder) em meio aos outros ja existentes; Depois de ter organizado-se militarmente o Estado tem que buscar formas e meios para organizar-se Politicamente e ai é que entra o Direito para criar leis para que todos que fazem parte desse Estado possam viver em paz

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  11. Obrigado pelos comentários.
    Uma das coisas que o direito ajuda a fazer é tornar normal o exercício do poder.
    Com o direito, obedecer se torna um hábito e o governante passa a ter um fundamento que legitima seus atos.
    É interessante notar, também, que ao longo da história, o mesmo direito que ajuda a manter o status quo também vai limita o exercício do poder e definir as regras do jogo político.

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  12. Concordo com a afirmação, para Maquiavel existe duas bases que sustentam o poder do príncipe e a durabilidade do seu governo, que são as boas armas e as boas leis. Sendo que as boas armas servem para a eficácia das boas leis, porém o governante não deve usar a violência continuadamente, pois irá trazer revoltas por parte dos cidadãos que não vão ter razão para continuar lhe obedecendo. Por esta razão o Estado necessita de boas leis para manter a ordem da sociedade, sem necessariamente utilizar as armas para atingir a este fim. Consequentemente irá garantir a legitimidade do príncipe e a durabilidade e o bom funcionamento do seu governo.

    Taisa Macieira

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  13. A explicação para o seguinte comentário está no fato de que através da razão de Estado, o governante pode ir contra a moral de uma sociedade utilizando a violência, por exemplo, desde que este ato seja para a manutenção de uma ordem dentro desta sociedade, já que esta é equiparada à violência administrada. A política é, inclusive entendida, como a continuação da guerra por outros meios. Segundo Maquiavel, o governante deve usar bem a crueldade, aplicando-a com rapidez e deixando-a extinguir-se com o tempo. Partindo do princípio que o Direito se constitui de normas legitimadas pelo povo, Maquiavel afirma que a durabilidade de um principado reside neste grau de legitimação pelos súditos que não se rebelarão nem deporão o governante se acreditarem que existe a razão (esta será dada pelo Direito) para fazer-se crer. Desta forma, a ordem antes conquistada pela força vem a ser produto de boas normas.

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