terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Exercício 1

Oi!
Leiam o texto de Raquel Kritisch sobre maquiavel e a política.
Destaquem trechos interessantes e coloquem como comentários a esse tópico na forma de citações diretas ou indiretas.
Comentários pessoais também são bem vindos.
Ao citar, direta ou indiretamente, sempre assinale a página.
Respeitem o limite de 15 linhas em seus cometários.
Abração,
Rodrigo.

21 comentários:

  1. Eryka Martins/ Direito Vespertino - 1° período10 de fevereiro de 2010 às 01:57

    "Há duas bases que sustentam o poder em qualquer principado, explica ele: as boas leis e as boas armas. E as boas armas antecedem as boas leis".(pág. 183) Na leitura do texto de Raquel Kritsch, compreendi que segundo Maquiavel de nada adiantada boas leis para sustentar o poder em um principado se essas não são antecedidas por boas armas, ou seja, a condição de existência de qualquer lei, é a existência de boas armas, garantindo portanto a eficácia e que se essas armas forem de terceiros tornam-se inúteis e perigosas.

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  2. Renata Vanetta/Direito vespertino/primeiro periodo10 de fevereiro de 2010 às 23:23

    "Para o homem político a piedade consiste no uso da violencia que seja mais conveniente aos súditos. Pois a violencia bem utilizada [...] gera ordem e segurança."(p. 184)
    Maquiavel diz que as boas armas devem anteceder as boas leis, entendi que no caso, a melhor arma seja a violencia empregada de forma proporcional, dependente do grau de desrespeito às leis. Dessa forma teria autoridade forte, "condiçao indispensável para que o Estado possa exercer sua função ordenadora e civilizadora."(p. 187)

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  3. Victor Santana / Direito vespertino/ 1º periodo11 de fevereiro de 2010 às 19:52

    "Um príncipe,escreve Maquiavel,não deve ter outro objetivo nem outro pensamento,nem ter qualquer outra coisa como prática a não ser a guerra,o seu regulamento e sua disciplina,porque essa é a única arte que se espera de quem comanda."(p.184)
    "[...]a violência bem utilizada[...]gera ordem e segurança"(p.184)
    "Política e moral,portanto,pertencem a sistemas éticos diferentes"(p.186)

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  4. Camila Mont'Alverne - 1° Período Direito Vesp.11 de fevereiro de 2010 às 20:53

    "Há duas bases que sustentam o poder em qualquer principado, explica ele: as boas leis e as boas armas. E as boas armas antecedem as boas leis."(Pág. 183)
    Como já é dito no material logo em seguida a este trecho, esse pensamento de Maquiavel decorre do fato de que, para ele, as armas garantem a eficácia de qualquer lei, são a "condiçao limite" para a manutençao da estabilidade de um poder.

    "A forma de combate exclusiva do homem é a lei. Já a forma de combate que o homem reparte com os demais animais é a força." (p.185)
    "A ordem equivale à violencia administrada" (p.184)

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  5. Tamara Dall' Agnol - Direito Vespertino - 1 Período.12 de fevereiro de 2010 às 10:48

    "...a criação de uma autoridade estatal forte é condição indispensável para que o Estado possa exercer sua função ordenadora e civilizadora. Essa condição indispensável ao Estado, a força, seria substituída na sociedade moderna pelo direito." (p. 187). Esse trecho nos faz entender o porquê de Maquiavel prezar pelo uso da força quando necessário, pois para ele só assim é possível a garantia de ordem e segurança para a proteção de seus súditos. E para que esse método seja efetivado ele acredita que "as boas armas garantem a eficácia das boas leis". E o Direito da sociedade moderna substitui a força pois ambos meios estão para o mesmo fim. É muito interessante essa forma de entender política.

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  6. Thaynara Oliveira Gomes- 1º Período Direito Vespertino.13 de fevereiro de 2010 às 00:57

    'Maquiavel sustenta que a vida política tem exigências próprias,particulares, que não se podem subordinar aos imperativos, pretensamente universais[...](p.185)"
    A ação política tem objetivos e condições de eficácia diferentes das condições da ação individual.Logo,seu critério de julgamento é o resultado dessa ação praticada em nome do grupo.Os fins do Estado são supremos,e por isso a "razão de Estado" pode levar o governante a infringir normas legais em nome da manutenção da ordem pública interna e da segurança externa.Isso demonstra claramente "que os fins justificam os meios",pois mesmo infringindo normas,o fim do Estado é sempre supremo e justifica tais meios.

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  7. Nicolas Furtado - Direito Vespertino - 1 periodo15 de fevereiro de 2010 às 00:02

    Na ideologia de que as boas armas antecedem as boas leis, meio que impõe o medo na população criando uma falsa utopia independentemente das boas leis, sendo aquela primitiva ideia da ´´sobrevivencia do mais forte´´ a unica lei que realmente faz sentido, afinal do que adianta criar boas leis quando aqueles que deveriam ser seus apreciadores apenas temem as consequencias de desobedecelas ? Talvez assim como vigiar e punir eram a solução da sociedade para o filosofo michael focout seja para maquiavel.

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  8. Ana Karine Froz - Direito Vespertino - 1 perído15 de fevereiro de 2010 às 14:49

    A leitura do texto de Raquel Kritsch fornece uma nova e interessante visão a respeito de Maquiavel, acabando por desconstruir muito de nossa percepção anterior do pensamento desse importante cientista político. O termo "maquiavélico", além de designar o pensamento de Maquiavel, é comumente utilizado para designar ações em que predomina a má-fé e o oportunismo. Essa conotação pode ter surgido porque em "O Príncipe", Maquiavel separa o ser moral do ser políco. Ética e Políca já não são mais indissociáveis. Vale ressaltar, no entanto, que Maquiavel não rejeita a ética, mas sim concentra-se na eficácia da ação política.

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  9. Política x Moral
    "..política e moral distinguem-se por terem princípios ou critérios diferentes de avaliação e de justificação das acões."(p.186)
    Maquiavel as coloca em planos distintos onde a acão política para atingir os seus objetivos não precisa necessariamente seguir os preceitos de uma moral ética, onde diz: "Política e moral, portanto, pertencem a sistemas éticos diferentes."(p.186)
    Carlos - Direito Vespertino - 1º Período

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  10. “Política e moral, portanto, pertencem a sistemas éticos diferentes.” (p.186)
    “[...], a noção política de virtude não equivale a noção individual de virtude(“o bem do indivíduo não se confunde com o bem da cidade”, escrevera o filósofo grego muito antes). A açao política tem objetivos e condiçoes de eficácia que não se confundem com as confiçoes da ação individual.” (p.186)
    Brena Bringel-direito vespertino-1°periodo

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  11. "Maquiavel sustenta que a vida política tem exigências próprias, particulares, que não se podem subordinar aos imperativos, pretensamente universais, tanto da moralidade cristã quanto do humanismo estóico." (p.185)
    Maquiavel separa o comportamento político do comportamento individual. As atitudes políticas devem priorizar o bem-estar do Estado, conflitando, muitas vezes, a ética tradicional do individuo.
    Giuliana Belém - Direito Vespertino - 1º periodo

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  12. Achei interessante a parte em que ela comenta, na página 185, sobre a "dupla natureza dos humanos". Segundo ela, Maquiavel dizia que os humanos agiam como animais ao usar a força, e como homens ao usar as leis. Chegamos a uma discussão semelhante em nossa aula de Introdução ao Estudo do Direito, e achei muito válida essa ideia que ela coloca de que a força é uma forma de combate que os homens repartem com os animais, enquanto as leis constituem uma forma de combate exclusiva daqueles. Basicamente, são as leis e o Direito que nos diferenciam dos animais irracionais.

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  13. Sob o olhar analítico de Raquel Kritsch, os pensamentos maquiavélicos são desvendados para o mundo revelando assim a obra tida por muitos como o "manual dos governantes". Seguindo o pretexto de unificação da Itália, Maquiavel escreve a obra "O Principe" indicando as qualidades que um governante precisa possuir para conquistar e manter o poder. Valendo-se das expresssões italianas "virtú" e "fortuna", o cidadão de Florença descreve a ação do príncipe. Príncipes de virtú são governantes especiais, capazes de deixar seu marco na história, mas para agir bem o soberano não deve deixar escapar a ocasião oportuna. De nada adianta o príncipe ser virtuoso, se não soubesse ser precavido ou ousado e aguardar a ocasião propícia, aproveitando o acaso ou a sorte das circunstâncias. Com a máxima "os fins justificam os meios" Maquiavel justifica o uso da força de forma moderada em casos de extrema necessidade como forma de pôr ordem para garantir o progresso.
    Jayane Alves- primeiro periodo de direito vespertino da UNDB

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  14. Adriano Braúna/ Direito Vespertino - 1° período25 de fevereiro de 2010 às 09:51

    "Para o homem político, portanto, o importante é alcançar os resultados almejados, desde que não se ultrapasse os limites da moralidade corrente, isto é, os limites do que a sociedade está disposta a aceitar como lícito".(Pág.186) Para Maquiavel os fins justificam os meios, como ele afirma que o importante é alcançar os resultados almejados, contudo desde que os meios nao sacrifiquem os fins, ou seja, o príncipe deve se ultilizar das medidas necessárias para alcançar seus objetivos, sendo que tais medidas nao podem e ultrapassar os limites da sociedade.

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  15. Raíssa Oliveira - Direito Vespertino 1º período26 de fevereiro de 2010 às 12:49

    "E a condição de durabilidade do Estado são as armas, que podem ser próprias ou de terceiros." (Pág. 183)
    "As armas de terceiros são inúteis e perigosas. Pois, do ponto de vista do interesse do Estado, a atividade militar não pode ser adequadamente constituída se não estiver diretamente subordinada ao comando do príncipe." (Pág. 184)
    O pensamento de Maquiavel, mostra que o príncipe deveria, além de líder político, ser o líder militar, para conseguir um "controle absoluto" do Estado.

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  16. "Ele somente se opõe a um tipo de ética que exige tratar as das ações segundo valores absolutos em qualquer tempo e lugar, sem levar em consideração como e para que a ação está sendo executada. Ele não rejeita uma visão ética, mas põe em primeiro plano a questão da eficácia, sem a qual a política, para ele, não tem sentido" (pág.185/186). Escolhi esse trecho porque remete a uma discussão feita em sala. A interpretação feita por Rachel Kritsch a respeito da visão maquiavélica -sem perjorativos- sobre ética leva à compreensão da importância da eficácia, que traz-ao menos deveria- o bem coletivo, em patamar diferente da ética individual. Na ação política, a eficácia é fundamental para concretizar-se a glória, mais ainda, a glória faz perceber-se um príncipe virtuoso. Nesse diapasão surge a conhecida frase- os bens justificam os meios- interpretada de forma errônea muitas vezes, ao longo dos anos.

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  17. Mikaelle Kaline - 1º período - Direito vespertino - (pág.187)
    "[...]O importante é alcançar os resultados almejados, desde que não se ultrapasse os limites da moralidade corrente.Política e moral, portanto, pertencem a sistemas éticos diferentes[...].Pois a ação social é aquela que se refere aos outros." É interessante Maquiavel afirmar que a ação social não está voltada para um, tendo em vista que o príncipe visa satisfazer os seus próprios interesses e não os da sociedade COMO UM TODO, ou seja, por trás de toda a perfeita máscara de um homem político capaz de governar um país está alguém que se importa apenas com sua figura pessoal. Daí o fato de serem raros políticos honestos e que realmente estão interessados em estar a frente de seu país, partindo de preceitos éticos que, podem ser 'descartados' por Maquiavel, mas que podem fazer toda a diferença. Se for cuidar para não ultrapassar os limites morais da sociedade, o príncipe nunca dará um passo a frente, pois cada indivíduo está disposto a aceitar como lícito aquilo que, de uma forma ou de outra, satisfaça seu interesse.

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  18. "Os seres humanos agem e combatem segundo a sua própria natureza: ora como animais, ora como homens, segundo aquilo que é próprio da natureza humana. A forma de combate exclusiva do homem é a lei.Já a forma de combate que o homem reparte com os demais animais é a força"(pág. 185). Achei esse trecho interessante porque não podemos esquecer que o príncipe não é só uma "peça" na política, é um ser humano, com instintos. Ele tem que saber equilibrar essas duas naturezas e agir com cada uma delas no momento certo para alcançar o seu objetivo maior, a glória.
    Camila Marques - 1º período - Direito vespertino

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  19. Thais Vasques - Direito Vespertino - 1º período
    “[...] A arte da guerra deve ser assim uma preocupação constante do príncipe. Mas em que sentindo se pode dizer que esta é a única arte que se espera dele? Num sentido especial, que pode ser afirmado sem contradizer os capítulos seguintes: Quando a política é entendida como a continuação da guerra por outros meios [...].”
    Este trecho do texto Maquiavel e a construção da política torna-se interessante a partir do entendimento que, para Maquiavel, a guerra não possui fim, mas tomaria outra característica: a concepção de manutenção do estado por meio da política.
    Para a conquista de um determinado principado será necessário virtú e exército próprios (condição máxima para estabilidade). A partir daí, concluímos o caráter violento de conquista do poder. Entretanto, apenas isso não garante ao príncipe a continuidade de seu legado. Alguns problemas influiem sobre o governo. Para sua resolução, será necessária uma intervenção, resalvando, com uma arte de regular as ações do principado.
    Aqui não é explicitado que o príncipe de Maquiavel deixa de fazer uso da violência, mas sim, que começa a utilizar leis e uma violência mais conveniente aos seus súditos para gerar ordem e segurança.

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  20. Página 185.
    Maquiavel sustenta que a vida política tem exigências próprias, particulares, (...).
    Entendo que Maquiavel considera, portanto, fundamental a aparência do governante, a construção cuidadosa de sua imagem pública.

    Marlete Durans 1º Periodo Vesp.

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  21. Página 186:
    "(...) Maquiavel admite que tanto a política quanto a moral se estendem por um mesmo campo:aquele da ação humana. Mas política e moral distiguem-se por terem pricípios ou critérios diferentes de avalição e de justificação das ações

    1° periodo - Direito Vespertino

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